Afasia y bilingüismo,
cómo afecta esta patología a los hablantes de dos idiomas
Afasia e bilinguismo, como essa patologia afeta os
falantes de dois idiomas
La profesora de la UPV/EHU Amaia Munarriz comparte
con aprendemas.com sus investigaciones en el ámbito de la lingüística.
A
professora da UPV/EHU Amaia Munarriz compartilha com aprendemas.com suas
pesquisas no âmbito da linguística.
ALBA LOREDO 31.08.2015
Tagged afasia bilinguismo
estudo linguagem trastornos
¿Cómo afecta la afasia en los bilingües? La
profesora de Lingüística y Estudios Vascos de la UPV/EHU ha realizado su tesis
de investigación en busca de la respuesta a ésta pregunta en los hablantes de
euskera y castellano, un campo apenas estudiado. Las personas con afasia han
tenido algún tipo de lesión en las áreas del lenguaje de la corteza cerebral
que les provoca una pérdida o trastorno en su capacidad de hablar.
Como
a afasia afeta os bilíngues? A professora de Linguística e Estudos Vascos da
UPV/EHU realizou sua pesquisa de tese procurando a resposta para esta pergunta
nos falantes de euskera (língua falada no país Vasco) e castelhano, um campo
pouco estudado. As pessoas com afasia tiveram algum tipo de lesão nas áreas de
linguagem do córtex cerebral, que provoca nelas uma perda ou transtorno em sua
capacidade para falar.
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18.03.2015
Eva Sereno
Como o cérebro processa
as palavras?
"Uno de los resultados principales ha sido que
no se organizan los componentes de la misma manera en las dos lenguas, y que no
todos los componentes están por así decirlo almacenados o unidos de la misma
manera en el cerebro, por eso podemos encontrar algunos aspectos afectados en
una lengua pero no en la otra", explica Munarriz a
aprendemas.com. Para llegar a esta conclusión y después de
investigaciones previas, realizó distintas sesiones de trabajo con un paciente
de afasia bilingüe y los comparó con los resultados de una persona bilingüe
pero sin patología del lenguaje y con monolingües en castellano que sí tenían
este trastorno.
“Um dos principais resultados foi que os
componentes não se organizam da mesma maneira nas duas línguas, e que nem todos
os componentes estão armazenados ou unidos da mesma maneira no cérebro, por isso
podemos encontrar alguns aspectos afetados numa língua, mas não na outra”,
explica Munarriz à aprendemas.com. Para chegar a esta conclusão, e depois de
pesquisas prévias, realizou diferentes sessões de trabalho com um paciente de
afasia bilíngue, e os comparou com os resultados de uma pessoa bilíngue, mas
sem a patologia da linguagem, e com monolíngues em castelhano que tinham esse
transtorno.
"Los estudios han demostrado que los síntomas
varían en función del tipo de lengua, no se manifiestan siempre de la misma
manera. Por ejemplo, en el caso del euskera y castellano, con respecto a la
comprensión de las oraciones de relativo (estructura considerada lingüísticamente
compleja), las oraciones que resultan más difíciles para comprender son
diferentes en una lengua y en otra", señala la investigadora.
“Os
estudos demonstraram que os sintomas variam em função do tipo de língua, não se
manifestam sempre da mesma maneira. Por exemplo, no caso do euskera e
castelhano, em relação à compreensão das orações relativas (estrutura
considerada linguisticamente complexa), as orações que resultam mais difíceis
para compreender são diferentes numa língua e em outra”, assinala a pesquisadora.
El euskera está considerado como una lengua SOV, en
la que el orden natural de las palabras es sujeto-objeto-verbo; mientras que el
castellano es SVO ya que las más habituales son las de sujeto-verbo-objeto.
"Así en castellano las relativas de objeto (la chica que besa la madre)
son más complejas que las de sujeto (la chica que besa a la madre), pero en
euskera sucede al revés. Eso no quiere decir que la afasia afecte más a un tipo
de lengua que a otra", aclara.
Lo que sí ha descubierto es que las lesiones no
dañan a todos los niveles lingüísticos por igual. En el estudio de caso ha
comprobado que la parte fonético-fonológica (tanto a nivel de palabra
como a nivel de sonido) y la morfosintáctica estaban alteradas, aunque en
cada una de ellas había aspectos preservados. "No hemos encontrado
dificultades a nivel semántico o del significado. Sin embargo no se puede
generalizar y concluir que hay algunos aspectos que se ven más afectados
siempre", asevera Munarriz. "De todas formas es cierto que hay
síntomas como la dificultad para acceder a las palabras que aparecen en la
mayoría de pacientes con patologías del lenguaje".
O
euskera é considerado como uma língua SOV, onde a ordem natural das palavras é
sujeito-objeto-verbo; enquanto que no castelhano é SVO, já que as mais
habituais são as de sujeito-verbo-objeto. “Assim no castelhano, as relativas de
objeto (la chica que besa la madre) são mais complexas que as de sujeito (la
chica que besa a la madre), mas no euskera acontece tudo ao contrário. Isso não
quer dizer que a afasia afete mais a um tipo de língua que a outra, esclarece.
Ela
descobriu que as lesões não danificam todos os níveis linguísticos da mesma
forma. O estudo de caso comprovou que a parte fonético-fonológica (tanto em
nível de palavra como em nível de som), e a morfossintática estavam alteradas,
embora em cada uma delas houvesse aspectos preservados. “Não encontramos
dificuldades em nível semântico ou do significado. No entanto, não se pode
generalizar e concluir que há alguns aspectos que são mais afetados sempre”, assegura
Munarriz. “De todas as formas, é certo
que existem sintomas como a dificuldade para conectar as palavras que aparecem
na maioria dos pacientes com patologias da linguagem”.
Una de las cuestiones clave es saber si cuando se
hablan dos lenguas el cerebro está más preparado para recuperarse de este tipo
de lesiones. "No creo que podamos responder a esa pregunta todavía. Sin
embargo, uno de los descubrimientos con pacientes afásicos ha sido que
las mejoras debido al tratamiento o a la recuperación espontánea en una lengua
también se pueden extender y generalizar a la lengua no tratada",
afirma. Por su trabajo ya se han interesado expertos en la materia y lo ha
presentado ante neurólogos, psicólogos y lingüistas.
Uma
das principais questões é saber se quando se fala duas línguas o cérebro está
preparado para se recuperar desse tipo de lesões. “Não acredito que possamos
responder essa pergunta, ainda. No entanto, uma das descobertas com pacientes
afásicos foi que as melhoras que acontecem devido ao tratamento ou a
recuperação espontânea numa língua, também se pode estender e generalizar à
língua não tratada”, afirma. Especialistas no assunto já se interessaram por
seu trabalho, e ela também o apresentou para neurologistas, psicólogos e linguistas.
"No creo que pueda hablar de beneficios
cognitivos, ya que no los he estudiado, aunque sí que otros estudios han
encontrado beneficios en cuanto a retardo en deterioro del lenguaje, facilidad
para realizar tareas de conflicto, entre otras", recuerda Munarriz sobre
el fenómeno del bilingüismo. Su objetivo es conocer en detalle el modo en el
que se manifiestan las dificultades lingüísticas para realizar evaluaciones de
las mismas que serán la base para desarrollar tratamientos de cara a la
rehabilitación de estas habilidades.
“Não
acredito que possa falar de benefícios cognitivos, porque não os estudei,
embora outros estudos encontraram benefícios em relação ao retardo em deterioro
da linguagem, facilidade para realizar tarefas de conflito, entre outras”,
recorda Munarriz sobre o fenômeno do bilinguismo. Seu objetivo é conhecer
detalhadamente, o modo no qual se manifestam as dificuldades linguísticas para
realizar avaliações das mesmas que, serão a base para desenvolver tratamentos
de reabilitação destas habilidades.
A raíz de otras investigaciones se ha concluido que
una de las mejores gimnasias para el cerebro es el bilingüismo. Se ha
demostrado que hablar dos lenguas permite combatir mejor ciertas enfermedades
como el Alzheimer o la demencia. Científicos de la Universidad de Northwestern
como la profesora Viorica Marian también señalan que las mentes
bilingües están mejor equipadas para procesar la información.
Em
função de outras pesquisas foi concluído que uma das melhores ginásticas para o
cérebro é o bilinguismo. Foi demonstrado que falar duas línguas permite melhor combater
certas doenças como o Alzheimer ou a demência. Cientistas da Universidade de Northwestern
como a professora Viorica Marian também assinalam que as mentes bilíngues estão
mais bem equipadas para processar a informação.
A su vez, hace unos meses se publicó en la revista
'PNAS' que aprender una segunda lengua en la edad adulta de manera inmersiva
tiene el mismo efecto positivo en el cerebro que el bilingüismo. Los
científicos liderados por Christos Pliatsikas, de la Escuela de Psicología de
la Universidad de Kent, mostraron cómo mejoraba la cobertura de mielina, que es
el componente que garantiza la transmisión de los conocimientos en la materia blanca
del cerebro, tanto en personas bilingües, como en las que aprenden un segundo
idioma.
Há
alguns meses, foi publicado na revista ‘PNAS’ que aprender uma segunda língua
na idade adulta, na maneira de imersão, tem o mesmo efeito positivo no cérebro
que o bilinguismo. Os cientistas liderados por Christos Pliatsikas, da Escola
de Psicologia da Universidade de Kent, mostraram como melhorava a cobertura de
mielina, que é o componente que garante a transmissão dos conhecimentos na
parte branca do cérebro, tanto em pessoas bilíngues, como naquelas que aprendem
um segundo idioma.
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