segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Afasia y bilingüismo, cómo afecta esta patología a los hablantes de dos idiomas
Afasia e bilinguismo, como essa patologia afeta os falantes de dois idiomas
La profesora de la UPV/EHU Amaia Munarriz comparte con aprendemas.com sus investigaciones en el ámbito de la lingüística.
A professora da UPV/EHU Amaia Munarriz compartilha com aprendemas.com suas pesquisas no âmbito da linguística.
ALBA LOREDO Descrição: Fecha 31.08.2015
Tagged afasia bilinguismo estudo linguagem trastornos
¿Cómo afecta la afasia en los bilingües? La profesora de Lingüística y Estudios Vascos de la UPV/EHU ha realizado su tesis de investigación en busca de la respuesta a ésta pregunta en los hablantes de euskera y castellano, un campo apenas estudiado. Las personas con afasia han tenido algún tipo de lesión en las áreas del lenguaje de la corteza cerebral que les provoca una pérdida o trastorno en su capacidad de hablar.
Como a afasia afeta os bilíngues? A professora de Linguística e Estudos Vascos da UPV/EHU realizou sua pesquisa de tese procurando a resposta para esta pergunta nos falantes de euskera (língua falada no país Vasco) e castelhano, um campo pouco estudado. As pessoas com afasia tiveram algum tipo de lesão nas áreas de linguagem do córtex cerebral, que provoca nelas uma perda ou transtorno em sua capacidade para falar.
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Descrição: Fecha18.03.2015
Eva Sereno
Como o cérebro processa as palavras?
 "Uno de los resultados principales ha sido que no se organizan los componentes de la misma manera en las dos lenguas, y que no todos los componentes están por así decirlo almacenados o unidos de la misma manera en el cerebro, por eso podemos encontrar algunos aspectos afectados en una lengua pero no en la otra", explica Munarriz a aprendemas.com.  Para llegar a esta conclusión y después de investigaciones previas, realizó distintas sesiones de trabajo con un paciente de afasia bilingüe y los comparó con los resultados de una persona bilingüe pero sin patología del lenguaje y con monolingües en castellano que sí tenían este trastorno.

 “Um dos principais resultados foi que os componentes não se organizam da mesma maneira nas duas línguas, e que nem todos os componentes estão armazenados ou unidos da mesma maneira no cérebro, por isso podemos encontrar alguns aspectos afetados numa língua, mas não na outra”, explica Munarriz à aprendemas.com. Para chegar a esta conclusão, e depois de pesquisas prévias, realizou diferentes sessões de trabalho com um paciente de afasia bilíngue, e os comparou com os resultados de uma pessoa bilíngue, mas sem a patologia da linguagem, e com monolíngues em castelhano que tinham esse transtorno.
"Los estudios han demostrado que los síntomas varían en función del tipo de lengua, no se manifiestan siempre de la misma manera. Por ejemplo, en el caso del euskera y castellano, con respecto a la comprensión de las oraciones de relativo (estructura considerada lingüísticamente compleja), las oraciones que resultan más difíciles para comprender son diferentes en una lengua y en otra", señala la investigadora.
“Os estudos demonstraram que os sintomas variam em função do tipo de língua, não se manifestam sempre da mesma maneira. Por exemplo, no caso do euskera e castelhano, em relação à compreensão das orações relativas (estrutura considerada linguisticamente complexa), as orações que resultam mais difíceis para compreender são diferentes numa língua e em outra”, assinala a pesquisadora.
El euskera está considerado como una lengua SOV, en la que el orden natural de las palabras es sujeto-objeto-verbo; mientras que el castellano es SVO ya que las más habituales son las de sujeto-verbo-objeto. "Así en castellano las relativas de objeto (la chica que besa la madre) son más complejas que las de sujeto (la chica que besa a la madre), pero en euskera sucede al revés. Eso no quiere decir que la afasia afecte más a un tipo de lengua que a otra", aclara.
Lo que sí ha descubierto es que las lesiones no dañan a todos los niveles lingüísticos por igual. En el estudio de caso ha comprobado que la parte fonético-fonológica (tanto a nivel de palabra como a nivel de sonido) y la morfosintáctica estaban alteradas, aunque en cada una de ellas había aspectos preservados. "No hemos encontrado dificultades a nivel semántico o del significado. Sin embargo no se puede generalizar y concluir que hay algunos aspectos que se ven más afectados siempre", asevera Munarriz. "De todas formas es cierto que hay síntomas como la dificultad para acceder a las palabras que aparecen en la mayoría de pacientes con patologías del lenguaje".
O euskera é considerado como uma língua SOV, onde a ordem natural das palavras é sujeito-objeto-verbo; enquanto que no castelhano é SVO, já que as mais habituais são as de sujeito-verbo-objeto. “Assim no castelhano, as relativas de objeto (la chica que besa la madre) são mais complexas que as de sujeito (la chica que besa a la madre), mas no euskera acontece tudo ao contrário. Isso não quer dizer que a afasia afete mais a um tipo de língua que a outra, esclarece.
Ela descobriu que as lesões não danificam todos os níveis linguísticos da mesma forma. O estudo de caso comprovou que a parte fonético-fonológica (tanto em nível de palavra como em nível de som), e a morfossintática estavam alteradas, embora em cada uma delas houvesse aspectos preservados. “Não encontramos dificuldades em nível semântico ou do significado. No entanto, não se pode generalizar e concluir que há alguns aspectos que são mais afetados sempre”, assegura  Munarriz. “De todas as formas, é certo que existem sintomas como a dificuldade para conectar as palavras que aparecem na maioria dos pacientes com patologias da linguagem”.
Una de las cuestiones clave es saber si cuando se hablan dos lenguas el cerebro está más preparado para recuperarse de este tipo de lesiones. "No creo que podamos responder a esa pregunta todavía. Sin embargo, uno de los descubrimientos con pacientes afásicos ha sido que las mejoras debido al tratamiento o a la recuperación espontánea en una lengua también se pueden extender y generalizar a la lengua no tratada", afirma. Por su trabajo ya se han interesado expertos en la materia y lo ha presentado ante neurólogos, psicólogos y lingüistas.
Uma das principais questões é saber se quando se fala duas línguas o cérebro está preparado para se recuperar desse tipo de lesões. “Não acredito que possamos responder essa pergunta, ainda. No entanto, uma das descobertas com pacientes afásicos foi que as melhoras que acontecem devido ao tratamento ou a recuperação espontânea numa língua, também se pode estender e generalizar à língua não tratada”, afirma. Especialistas no assunto já se interessaram por seu trabalho, e ela também o apresentou para neurologistas, psicólogos e linguistas.
"No creo que pueda hablar de beneficios cognitivos, ya que no los he estudiado, aunque sí que otros estudios han encontrado beneficios en cuanto a retardo en deterioro del lenguaje, facilidad para realizar tareas de conflicto, entre otras", recuerda Munarriz sobre el fenómeno del bilingüismo. Su objetivo es conocer en detalle el modo en el que se manifiestan las dificultades lingüísticas para realizar evaluaciones de las mismas que serán la base para desarrollar tratamientos de cara a la rehabilitación de estas habilidades.
“Não acredito que possa falar de benefícios cognitivos, porque não os estudei, embora outros estudos encontraram benefícios em relação ao retardo em deterioro da linguagem, facilidade para realizar tarefas de conflito, entre outras”, recorda Munarriz sobre o fenômeno do bilinguismo. Seu objetivo é conhecer detalhadamente, o modo no qual se manifestam as dificuldades linguísticas para realizar avaliações das mesmas que, serão a base para desenvolver tratamentos de reabilitação destas habilidades.
A raíz de otras investigaciones se ha concluido que una de las mejores gimnasias para el cerebro es el bilingüismo. Se ha demostrado que hablar dos lenguas permite combatir mejor ciertas enfermedades como el Alzheimer o la demencia. Científicos de la Universidad de Northwestern como la profesora Viorica Marian también señalan que las mentes bilingües están mejor equipadas para procesar la información.
Em função de outras pesquisas foi concluído que uma das melhores ginásticas para o cérebro é o bilinguismo. Foi demonstrado que falar duas línguas permite melhor combater certas doenças como o Alzheimer ou a demência. Cientistas da Universidade de Northwestern como a professora Viorica Marian também assinalam que as mentes bilíngues estão mais bem equipadas para processar a informação.
A su vez, hace unos meses se publicó en la revista 'PNAS' que aprender una segunda lengua en la edad adulta de manera inmersiva tiene el mismo efecto positivo en el cerebro que el bilingüismo. Los científicos liderados por Christos Pliatsikas, de la Escuela de Psicología de la Universidad de Kent, mostraron cómo mejoraba la cobertura de mielina, que es el componente que garantiza la transmisión de los conocimientos en la materia blanca del cerebro, tanto en personas bilingües, como en las que aprenden un segundo idioma.
Há alguns meses, foi publicado na revista ‘PNAS’ que aprender uma segunda língua na idade adulta, na maneira de imersão, tem o mesmo efeito positivo no cérebro que o bilinguismo. Os cientistas liderados por Christos Pliatsikas, da Escola de Psicologia da Universidade de Kent, mostraram como melhorava a cobertura de mielina, que é o componente que garante a transmissão dos conhecimentos na parte branca do cérebro, tanto em pessoas bilíngues, como naquelas que aprendem um segundo idioma.



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